Oposição acusa Chávez de manter juíza presa por questões políticas
A juíza Afiuni diz que é perseguida pelo presidente Hugo Chávez
Organizações de defesa dos direitos humanos e opositores acusam o governo de Hugo Chávez na Venezuela de manter como presa política uma juíza que ordenou a libertação de um banqueiro acusado de fraude, há pouco mais de um ano. Os grupos afirmam que o caso de Afiuni levanta suspeitas sobre a independência do Judiciário venezuelano.
A juíza Maria Lourdes Afiuni tem conseguido adiar repetidamente o início de seu julgamento, por considerar-se uma vítima de perseguição do presidente Chávez, afirmando que a Justiça não será imparcial em seu caso.
"Sou uma juíza sequestrada por ordem de Chávez", disse Afiuni em entrevista à BBC Brasil.
Nesta quinta-feira, Afiuni, de 47 anos, que sofre de câncer, obteve prisão domiciliar - uma das reivindicações que a defesa da magistrada venezuelana vinha fazendo nos tribunais.
Afiuni foi acusada de corrupção e abuso de autoridade há 13 meses, após ter decretado a libertação do banqueiro Eligio Cedeño, acusado de evasão fiscal, fraude bancária, contrabando e obtenção ...
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