Sociologia do medo
Brutalidade. Maria Aparecida, a mãe, e Flaviana, a viúva, com foto do motoboy Alexandre Menezes dos Santos, morto aos 25 anos por policiais em Cidade Ademar.
Por que a brutalidade? A insistente pergunta não consegue encontrar respostas e por isso mesmo atinge em cheio a Polícia Militar de São Paulo, nascida de um efetivo de 130 homens, em 1831, que hoje, por iniciativa própria, pretende voltar a usar o nome institucional de Força Pública. Ela é a maior tropa da América Latina e nem mesmo um comandante regional da Força Terrestre possui tantos homens e mulheres - 100 mil-- em sua área territorial.
A pergunta gira em torno do assassinato brutal de dois motoboys no curto espaço de 30 dias - um, espancado até a morte dentro de uma companhia da PM na Casa Verde, zona norte de São Paulo, e outro na Cidade Ademar, zona sul. No primeiro caso, o rapaz foi capturado durante a busca de um ladrão de bicicleta. No segundo, pilotava uma moto ainda sem placas, que havia acabado de comprar. Foi morto em plena madrugada do Dia das Mães. E a mãe, que assistiu a tu...
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